De acordo com a delegada seccional Isabella Cabral, o mandado de prisão foi cumprido na cidade de Juazeiro. A condenação por homicídio simples de Ramon Neto Costa ocorreu em fevereiro deste ano e o funcionário da empresa cumpria pena de 6 anos em regime semiaberto.
Além de Ramon, o empresário Eduardo Jorge Meireles, dono da empresa de caiaques, também foi condenado por homicídio simples. Segundo o Ministério Público da Bahia (MP-BA), a pena dele foi de 8 anos e ele também está em regime semiaberto.
A dupla foi denunciada pelo MP-BA e foi julgada por homicídio qualificado, agravado por motivo torpe. A reportagem tentou contato com a defesa dos dois, mas não conseguiu localizar.
Inicialmente, o júri havia sido marcado para o dia 10 de fevereiro, mas acabou adiado depois que a defesa dos dois apresentou um laudo de última hora. O conteúdo do documento não foi divulgado, e o juiz responsável pela sessão remarcou o julgamento para esta manhã.
Diogo havia alugado um caiaque com o primo para atravessar o rio. Na volta, os dois deram carona a outros dois jovens, superlotando a embarcação, que tinha capacidade para duas pessoas. Ao ver a situação, Eduardo ordenou então que Ramon interceptasse os jovens no meio da travessia.
Cumprindo ordens, o funcionário mandou que dois dos adolescentes saíssem do caiaque, para retornar a nado. A vítima não conseguiu chegar ao outro lado do rio e morreu afogada. O corpo de Diogo foi achado minutos depois por um salva-vidas.
Na época, o empresário negou que os meninos tivessem sido obrigados a sair da embarcação. No entanto, as investigações da polícia confirmaram a denúncia da família do adolescente. O julgamento acontece no Fórum Conselheiro Luís Viana Filho.
G1 / foto: reprodução
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